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30
AGO
2014
 

Ensino Fundamental 2
JOR - Jogos Olímpicos de recreio

Começou ontem a competição na modalidade esportiva mais popular do mundo: o Futebol.

As professoras de Educação Física, Ângela e Gisele, montaram 4 times de 7 a 8 jogadores do 6º ao 9º ano para que a disputa seja equilibrada. Aguardem fotos e notícias no próximo Nanico!

 
Flaviana e Maria José
 

 


 

14
AGO
2014
 

Ensino Fundamental 2
Princípios da nossa Escola

 

 

05
AGO
2014
 


Ensino Fundamental 2
Confabulando no 6º ano

Há três anos, na disciplina de Língua Portuguesa, as turmas de 6º ano se dedicam à leitura e ao estudo de fábulas, um projeto que culmina num belo Livro de Fábulas. Em 2014 não foi diferente: os alunos do 6º leram diversas fábulas, confrontando diferentes versões, discutindo aspectos da construção do discurso direto e a presença de uma moral da história. Agora em finalização, o projeto envolveu o enriquecimento do repertório vocabular dos alunos. O texto da Alice demonstra exatamente esse objetivo.

 
Flaviana e Maria José
 


 

 

30
JUL
2014
 

Ensino Fundamental 2
6º ANO VISITA O MUSEU EGÍPCIO

Na última quarta-feira os alunos do 6º foram ao Museu Egípcio, localizado na sede do templo Rosa Cruz, no bairro Bacacheri, para concluir os estudos sobre o Egito Antigo.

Os alunos aproveitaram para revisar o conteúdo, discutindo características da religião egípcia e o modo como a crença influenciou a organização política e social desse povo.

A aluna Nicolli Neumann, como a maioria dos alunos, considerou a múmia Tothmea - uma múmia de verdade - o artefato em exposição mais representativo do Egito Antigo. Tothmea tem aproximadamente 2600 anos de vida e veio para Curitiba depois de ter passado por vários museus. Nicolli observou que a múmia é bem pequena (1,5 m) e que uma de suas unhas foi conservada.

Há, no entanto, alunos com opiniões diferentes:

E por que o museu é importante para entendermos o Egito Antigo?


 
Flaviana e Maria José
 


 

 

14
MAR
2014
 

Ensino Fundamental 2
O 9º ano a todo vapor!
Comissão de formatura

No dia 28 de fevereiro a turma do 9° elegeu os componentes da Comissão de Formatura: alunos que representarão, com máxima responsabilidade, a turma toda nas decisões relativas ao seu último ano aqui na Projeto 21.

Gustavo Pellanda - Presidente
Giovanna Otto - Secretária
Julia Mazureck - Secretária
Victor Rocha - Tesoureiro

O envolvimento da Comissão com a turma e com a Coordenação já é grande: definição do calendário do lanche, participação nos eventos da escola e outras ações com o objetivo de angariar recursos para a festa e a viagem de formatura.

Parabéns aos eleitos e bom trabalho!

 

 
25
FEV
2014
 

Ensino Fundamental 2
O nosso novo 6º ano
Alegrias e surpresas

Receber os alunos do 5° ano é sempre uma alegria e uma surpresa. Alegria porque essa criançada chega ao Fundamental 2 cheia de expectativas sobre a nova etapa da vida escolar, com bastante energia, curiosidade e abertura para as novidades. Só isso já é "oxigênio" de sobra pra nós, professores e coordenadoras, e nos ajuda a ir redesenhando o nosso trabalho ano a ano, renovando nossa prática e o nosso olhar. Ir conhecendo cada aluno e aluna aos poucos, observando suas dinâmicas pessoais, tanto para aprender quanto para se relacionar, são "a cereja do bolo"!

A surpresa fica por conta das sacadas que eles vão apresentando nas aulas... Apesar de serem os "menores" do Fund 2, esse nosso 6° ano vem mostrando muita vontade de aprender: disparam perguntas ótimas aos professores e participam com vontade das atividades.

Claro! Também nos surpreendemos com os "temores" diante dos novos desafios. Quem não sentiria um baita frio na barriga diante de tanta mudança?
Pedimos que eles nos contassem como foi esse início e... vejam só alguns relatos:

"Os professores são legais, mas tem muita tarefa!"

"Estou adorando principalmente por ter a tarde praticamente livre."

"Gostei de poder trazer lanches diferentes, do pebolim e de todos os professores além de poder ficar com meu irmão."

"Bom: você aproveita mais o dia e se sente mais velha."

"Gostei dos professores e dos novos amigos."

"Acho muito melhor estudar de manhã, pois temos a tarde inteira para ler, brincar e fazer MUITO horário de estudos."

"As 3 primeiras semanas foram um máximo!"

Flaviana é coordenadora e professora de Filosofia de alunos do Ensino Fundamental 2.
 

 

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28
out
 


Ensino Fundamental 2
As sete faces no século XXI
Carlos Drummond de Andrade

O desafio lançado ao 9º ano foi a produção de uma nova versão do Poema de Sete Faces de Carlos Drummond de Andrade, tendo como eu lírico um jovem do século XXI. Os alunos caracterizaram o seu anjo, considerando que os sentimentos do eu lírico deveriam expressar as características de cada um, seu modo de viver e de pensar o mundo. Em seguida, organizaram as ideias em versos, atentando para a linguagem poética: as imagens e a forma utilizadas pelo poeta mineiro.

O exercício valeu! Confiram abaixo as faces dos anjos de agora...

AS NOVAS SETE FACES
Silvia Tramujas

Quando nasci, um anjo elegante
Desses que vemos nos filmes,
Me disse: você vai ser estonteante

Os apartamentos espiam os homens
Que correm atrás de homens,
Sem nem se importar
Se há alguém espiando

O ônibus passa cheio de celulares
Celulares caros e baratos,
Para que tanta dependência, meu deus?

Mulheres com pouco pano,
Fechadas, solitárias e à mostra
Estão à disposição de qualquer um,
Sem objetivo...

Deus me guia pelo becos,
Nos quais nos assusta
Por que esse medo?

Mundo, grande mundo,
Não conheço todos
Nem mando em ninguém,
Mas continuo aqui vivendo

Esta natureza
Este sol
Este mar,
Nos deixam bem pra diabo.


 

ANJOS NORMAIS
Giovanna Kapasi

Quando nasci, um anjo, assim como tantos outros
decretou minha missão:
faça tudo, mas só não fique de bobeira.
Os prédios encravados na cidade
todos eles cheios de pensamentos.
Porem são sempre os mesmos,
todos focados no dinheiro.
Não enxergo quando anoitece.
Não consigo parar de me mover.
Culpa de todas as luzes ainda presentes na cidade,
que teimam em desaparecer.
O homem atrás do terno
é sempre tão atrasado.
Nunca espera.
Tem muito, muito dinheiro
o homem atrás da gravata e do terno.
Será que estamos no caminho certo?
Estas luzes não me apontam nada.
No breu deste mundo, estamos aqui com terno e gravata.
Mundo, mundo, vasto mundo
Não sou igual a todos.
Ninguém é igual,
Por mais que seu anjo seja normal.

 

 

SETE FACES?
Victor André Portela

Quando nasci, um anjo quieto
desses que gostam de sua vida
disse: Vai, menino, fazer algo pro mundo.

Carros passando no ar,
prédios de par a par...
Tudo fosse mais belo talvez
houvesse mais paz.

O corpo muda mais rápido,
a mente
derruba coisas no chão,
demente.

Mas também há diversão
amigos, família,
até a escola é curtição.
Pode ser cansativo
– um dia sentirás tanta falta
desse tempo em que hoje vives...

O mundo quero mudar
devagar, que hoje tem aula
escola inglês
andar, piano...
estudo até conseguir
e é hora do banho.

E o que fazer da vida?
E agora, Vítor?
E agora, você?

Mundo mundo vasto mundo,
estás errado.
O homem e suas viagens
A fome e os antigos palmares
A natureza na selva de pedras, cadê?
Mas essa manhã de sol
e a noite de chuva
dão-nos calmaria
em meio à noite escura.

 

Roberta é professora de Língua Portuguesa do ensino Fundamental 2, do 7º ao 9º ano.

 

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17
set
 


Ensino Fundamental 2
O mistério da garrafa de Tiradentes
Criatividade para compor hipóteses

No mês de agosto a cidade de Curitiba viveu uma situação curiosa: por ocasião da restauração da estátua de Tiradentes, do escultor João Turim, no Centro, foi encontrada uma garrafa de aspecto muito antigo com conteúdo misterioso – dentro dela havia um papel enrolado e um pedaço de metal. Não se sabia desde quando ou o motivo de essa garrafa estar ali, no pé daquela estátua. Não era tão simples abri-la para desvendar seu mistério pois o contato com nossa atmosfera poderia deteriorar seu conteúdo, então técnicos e especialistas estudaram durante dias as melhores condições para fazê-lo.

Por uma semana os curitibanos acompanharam o processo através dos jornais, imaginando diversas hipóteses sobre seu conteúdo... Seria o papel um mapa de tesouro? A indicação de uma passagem secreta? Uma carta revelando um amor proibido?

Nas aulas de Filosofia, a turma de 6° ano também levantou algumas hipóteses sobre o conteúdo da garrafa, algumas mirabolantes, outras históricas – todas muito criativas!

A hipótese escolhida pela turma foi a da aluna Ana Paula, pela criatividade e qualidade do texto. Confiram:

"Quarta-feira, 22 de abril de 1927.

 Essa carta só poderia ter sido encontrada e lida, se por acaso a estátua de Tiradentes fosse retirada de onde sempre esteve.Vou esclarecer o que, de verdade, essa estátua tem de tão importante, resumidamente assim: Turin é meu nome, e sou o artista responsável pela estátua de Tiradentes, por ela ter vindo para o Brasil e estar onde sempre esteve. Deixei a garrafa embaixo da grande estátua para que nunca fosse descoberta pois, se fosse, era por que a estátua havia sido tirada dali, não é mesmo leitor? Vou começar do começo...

Durante o tempo que morei na Itália, como meu pai , dentista,  certo dia, por acaso, conheci Tiradentes, dentista europeu que havia feito muito sucesso na América. Ele  me deixou impressionado com sua grande e famosa carreira de dentista, na qual meu pai tinha muita admiração.

Anos depois da morte do dentista, para que fosse verdadeiramente recordado, por muitos motivos familiares até, decidi que levaria para o Brasil uma grande estátua representando-o, que tinha intenção de colocar em uma das cidades Brasileiras nas quais ele havia morado. Cidade de sua morte, Curitiba foi a cidadezinha que escolhi para expor a grande estátua de ferro. Mas como europeu, decidi também que a estátua seria feita na Europa e depois sim que a levaria para o Brasil.

Como tradição de minha família, quando você tem certeza que uma coisa será muito especial, principalmente feita por si mesmo, uma astróloga deve-se sempre ser consultada, para que se algo, até mesmo de pouca importância, fosse dar errado, você possa saber antes mesmo que aconteça.

Com toda a certeza do mundo de que a única coisa que pudesse ganhar com essa estátua era fama e talvez muito dinheiro, fui a uma astróloga e tudo aquilo que havia pensado não veio muito com a realidade...Ela apenas me disse:

– Que fique avisado o futuro, do que acontecerá no presente, com esta tua representação de Xavier Tiradentes.
Fiquei absolutamente maluco.Como assim? Como assim?! Avisar o futuro de que?  apenas uma estátua...Uma estátua de Tiradentes...

Dias se passaram e minha ída para o Brasil estava cada vez mais próxima, e ainda não havia compreendido a frase tão misteriosa da astróloga. Em meio de muitos europeus querendo saber quem era Tiradentes, uma senhora me chama, dizendo que tem pouco para me falar, mas que irá deixar muita coisa para eu pensar:

– Cuidado, tome cuidado, sinto que tem muito para tu carregar para que carregue em uma mão só... E não esqueça na menor das consequências de avisá-los...
E sem um segundo para que eu pudesse perguntar um "como assim?" ela já havia ido embora, sem mais palavras, deixando-me muito mais transtornado.

A partir daquele momento passei a olhar para aquela estátua de um jeito diferente: com medo. Decidi então que antes de levá-la para o Brasil, teria de saber de verdade o que tinha de tão importante naquela “coisa de bronze”.

E assim fui em busca de mais alguém que pudesse me dizer, nem que fosse mais uma palavra sobre esta tão misteriosa estátua.

Cheguei então a mais uma astróloga, que me disse algo mais ou menos assim:
– A única coisa que posso dizer é que você deverá levar essa estátua para o Brasil o mais rápido possível...

E ficou quieta por um tempo com os olhos fortemente fechados, e disse:

– E não se esqueça de maneira alguma: coloque essa estátua no lugar com nome de Xavier e o mais importante... AVISE-OS!

E mais nenhuma palavra.

Decidi que levaria a estátua para o Brasil o mais rápido possível mesmo, pois com o ar de preocupada da astróloga que me dissera isso, era por que havia algo de ruim mesmo ali, e se fosse verdade a deixaria lá, e voltaria para a Europa, me livrando assim de qualquer problema.

Quando cheguei ao Brasil, depois de uma longa e cansativa viagem, lembrei imediatamente do que a segunda astróloga havia dito:

– Coloque a estátua no lugar com nome de Xavier.

Mas porque Xavier?, pensava comigo. Como assim "Lugar com nome de Xavier"? Seria Xavier então...Entre tantas ideias, me veio com um ar de mais clareza: "NOME DE XAVIER''...É isso! Xavier Tiradentes! Tiradentes! Era tudo bem mais claro! Mas só me faltava uma coisa... “Não esqueça de avisar o futuro...” me vinha à cabeça toda hora. Avisar o futuro de quê? E como?

Já no dia seguinte, sai pela pequena vila de Curitiba, tentando achar um lugar chamado Tiradentes. Não encontrei absolutamente nada. Assim, em meio de milhões de dúvidas, me veio a resposta de que eu teria que criar o "lugar chamado Xavier". Em poucos meses, a praça Tiradentes foi inaugurada, e só faltava a instalação da estátua. Mas, como eu iria avisar o futuro de uma coisa que nem eu mesmo sabia o que é?

Dias pensando em vão, até que conclui: a única saída seria esta carta colocada em baixo da estátua, que depois desse grande texto, só tem a concluir que: Prestem atenção no futuro! Não sei o que isso significa, mas fiquem avisados!

Meus únicos pedidos seriam: o pedaço de metal que se encontra junto com esta carta é minha assinatura em baixo relevo, que gostaria de pedir que se pudessem, por favor, colocá-la junto à estátua, para que finalmente possa ganhar minha fama...E se for preciso não esqueça de avisá-los: Cuidem do futuro!

Sem mais palavras,

João Turin"

Quem quiser saber mais sobre a garrafa real e seu conteúdo, pode ler a matéria que saiu na Gazeta do Povo.

Flaviana é coordenadora e professora de Filosofia de alunos do Ensino Fundamental 2.
 

 

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13
set
 


Ensino Fundamental 2
O 6º ano e o Rio Belém
Aula de campo

De prancheta na mão, nossa turma deixou a escola ontem de manhã com muita expectativa... e a aula de campo foi um sucesso!

Da nascente à foz, os alunos coletaram amostras da água do Rio Belém em quatro pontos da cidade, fizeram registros minuciosos de tudo o que observaram e aprenderam, conheceram uma Estação de Tratamento de Água de verdade e em funcionamento e, claro!, aproveitaram a super estrutura do Parque Náutico para um delicioso piquenique na hora do almoço.

Segundo a aluna Julia Almeida, “a aula foi interessante porque observar a coisa na natureza ajuda a gente a aprender muito mais”.

Além disso, eles obtiveram informações inéditas: Mariana e Gustavo lembraram que o filme assistido pela turma mencionou a existência de um cemitério próximo à nascente, e contam: “mudaram o cemitério de lugar para não ter risco de contaminar a nascente”.

Vinona observou que os parques são feitos para proteger os mananciais. Assim, há menos chance de as pessoas jogarem lixo na água e construírem ocupações irregulares.





 

Rita é professora de Geografia pra alunos do Ensino Fundamental 2.
 

 

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31
jul
 


Ensino Fundamental 2
Leitura ao sol

Alunos-lagarto lêem FINIS MUNDI no sol...

A leitura do 7° ano no momento é Finis Mundi, um thriller super instigante ambientado na Idade Média. Os alunos que já finalizaram a leitura desse título puderam escolher uma outra obra de seu interesse... 
Nesse inverno curitibano, nada melhor que uma sessão de leitura no sol para espantar o frio...




 

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16
mai
 


Ensino Fundamental 2
Tarefa para o 6º ano

Queridos alunos do 6° ano,

O link abaixo

http://prezi.com/4kyukqmuzaub/o-que-e-o-saber/

vai levá-los para uma apresentação dinâmica sobre "A importância de pensar". Já lemos e discutimos bastante sobre esse tema, então a tarefa de vocês é:

1. Acessar o link e explorar a apresentação (usando as teclas cursoras – aquelas das flechinhas);

2. Escolher a pergunta que você achar mais interessante (ou inteligente, ou desafiadora...);

3. E registrar no caderno a REFLEXÃO que você realizou a partir da pergunta.
***IMPORTANTE: não é para RESPONDER, mas para REFLETIR... ***

4. Para a próxima aula, 4ª feira, 22/05.

Abraço,

Professora Flaviana

Flaviana é coordenadora e professora de Filosofia de alunos do Ensino Fundamental 2.
 

 

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10
mai
 


Ensino Fundamental 2
Contos Fantásticos de Horror
Por Paula Piechnik

Quem veio ao Café Literário, pode prestigiar um pedacinho do trabalho de nossos alunos na área de produção escrita. O Fundamental 2 foi representado pelo 8° ano e seus contos fantásticos de horror. Nesse projeto, eles se dedicaram à leitura de contos do gênero, como os célebres “O Gato Preto” e “A Máscara da Morte Vermelha”, de Edgar Allan Poe. Finda a leitura, todos se aplicaram ao planejamento de seu conto, escrevendo versões e revisando de seu próprio texto.

O conto Uma má ideia, da aluna Paula Piechnik, foi eleito pela turma o mais bem escrito e o que melhor cumpriu os quesitos do gênero. Como prêmio, a Paula ganhou um livro da professora Roberta.

Confiram abaixo o conto na íntegra. Nos próximos dias, publicaremos os textos de outros alunos.

 

UMA MÁ IDEIA

Não faço ideia de como isto me ocorreu, você pode achar que sou uma pessoa louca, mas aqueles que me conhecem sabem que falo a verdade. Se bem que aqueles todos já se foram e espero que não voltem mais. Uma companhia, mas somente uma boa companhia me faria bem neste momento em que me sinto sozinho, abandonado. Para falar a verdade, nem sei onde estou. Bom, acho que estou em uma cabana de madeira, lá fora se encontra uma caminhonete preta. Ao chão, perto das escadas que levam ao carro, vejo muitas garrafas, a maioria de vidro, todas completamente esgotadas. Hoje o silêncio predomina, muito mais que as sombras e vultos que encontro ao meu redor. Escuto, muito ao longe, nas montanhas, ou muito perto, em minha cabeça, alguns sons abafados pela quantia de silêncio que me encobre, o som mais alto, e o único som possível de ser ouvido, é o de minha respiração, nada ofegante.

Vultos se movem ao redor do carro, mas esta dor de cabeça imensa me faz duvidar que sejam reais. Pretendia me deitar e tirar esta praga que me irrita. Mas agora aqueles vultos que se moviam sem parar e sem rumo pareciam me chamar, como se me convidassem a entrar no carro. Entrei. Fechei a porta. Aproximei minha mão do volante, mas a chave não se encontrava no lugar. Ouvi, agora, um barulho e de repente um peso em meu colo. Olhei, amedrontado, mas após virar a cabeça dei uma risada, como se tivesse visto alguém fracassar com algo tosco. Pegeuei a chave e liguei o carro.

Saí sozinho, mas ao mesmo tempo acompanhado pelo medo, seguindo por aquela ruazinha estreita, ouvindo o motor crescer e diminuir, conforme trocava suas marchas. Fiz a curva, o mais corretamente que podia, e vi ao longe o que parecia ser o sol. Se fosse um sol, era um sol muito esquisito. Aproximava-se cada vez mais, e cada vez mais rapidamente. Apaguei, simplesmente. Estava tudo preto, sem ruído algum. Agora tudo mudava cada vez mais rápido, via imagens e mais imagens, cada imagem que passava o som mudava. De repente tudo parou e eu via somente minhas mãos no volante preto do carro, e via, pelo vidro frontal do carro, passarem muitas árvores. Sentia o asfalto macio, pelo qual passava. Agora, de todos os sons, somente dois permaneceram: o do motor e o de minha respiração. Olhei pelo retrovisor e não via mais aquela caminhonete. Estranhei. Mas não parei.

O som do motor e o de minha respiração se uniam e formavam um terceiro. Agora o som que me aterrorizava era o de gotas, que não paravam de pingar. Aquela dor, que permanecera durante todo o trajeto, se intensificara. Coloquei a mão em minha testa, com a vontade de estancar aquela praga. Tirei a mão e meu corpo gelou por inteiro. Minha mão, que estava, há pouco, intacta, agora estava banhada em um líquido vermelho. Parei o carro imediatamente e corri à procura de um espelho. Quando achei-o, não consegui me ver, via somente um monstro, um monstro totalmente ensanguentado, que sorria o que parecia ser um sorriso diabólico, que sentia sede de sangue. Agora havia descoberto. Nunca em minha vida havia apagado, somente trocado, trocado de quê? Também não sei. Talvez de personalidade. Minha segunda personalidade era horrível. Fui à procura de uma loja, o sol nascia, parecia uma corrida contra o tempo. Encontrei-a finalmente. Arrombei suas delicadas portas de vidro, contornadas por uma madeira entalhada. Entrei e troquei de roupa, mantendo aquelas com sangue envoltas em um saco plástico que se encontrava pressionado entre meu braço e meu tronco. Retornei ao carro, pensando em como aquele sangue fora parar em mim. Abrindo o porta-malas para esconder as roupas emplastificadas e tirar as evidências de minhas costas, notei o que estivera tramado mais cedo neste dia. Lá, encontrava-se um corpo gelado, que  fixava os olhos nos meus como quem dissesse que esta foi uma má ideia.

Paula é aluna do 8º ano da turma de 2013.
 
Flaviana é coordenadora e professora de Filosofia de alunos do Ensino Fundamental 2.

 

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05
abr
 


Ensino Fundamental 2
Jogos de Recreio
Campeonato de Basquete

Ontem foi a grande final: as equipes 2 e 4 fizeram uma disputa acirradíssima. Parabéns aos campeões!!!

1º LUGAR: Time 6, formado por André (9º ano), Rodrigo (8º ano), Iago (8º ano), Leonardo (6º ano) e Luisa de Mathias (6º ano)

2º LUGAR: Time 2, formado por Gustavo (9º ano), Theo (8º ano), Tereza (7º ano), Felipe (6º ano) e Daniel (7º ano)

3º LUGAR: Time 1, formado por Ronan (9º ano), Vitor (9º ano), Victor (8º ano), Nicolas (7º ano) e Rafael (6º ano)

4º LUGAR: Time 3, formado por Gabriel (9º ano), Pedro Loper (8º ano), Gustavo (8º ano), Yasmin (8º ano) e Juan (9º ano)

Flaviana é coordenadora e professora de Filosofia de alunos do Ensino Fundamental 2.
 

 


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03
dez
 


Ensino Fundamental 2
Misturinha 2
Mostra de processos de aprendizagem

No final da manhã, pertinho da hora do almoço, o Misturinha é uma mostra de processos de aprendizagem e produções das turmas do Fundamental 2 (6° ao 9° ano). Acontece nos finais de semestre, coroando as conclusões de projetos desenvolvidos coletiva ou individualmente pelos alunos em todas as disciplinas.

Aproveitamos a presença dos pais para apresentar:

- os projetos coletivos de longa duração, que são marcos de trabalho em cada nível, como o Projeto de Mitologia Greco-Romana do 6° ano, a revista de Português do 7° ano ou a revista de Inglês do 9°, entre muito outros;

- trabalhos coletivos mais pontuais (como os painéis de 6° a 8° anos sobre estratégias de cálculo de porcentagem, a pesquisa sobre Música de Protesto do 9°, etc...);

- e trabalhos individuais, como os blogs, jogos e painés feitos por alunos que demonstraram interesse específico e conhecimento aprofundado em alguma área.

Confiram as fotos!

 








 

Em 2012 comemoramos 110 anos de nascimento do grande poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade.

O 9° ano estudou algumas poesias do poeta mineiro e fez essa pequena dramatização de um de seus poemas mais conhecidos: Quadrilha, com locução do próprio autor.

Roteiro: Victória Sabbatini
Imagem: Marta Piechnick
Produção: Marta Piechnick, Victória Sabbatini e Ana Paula
Filmagem: Isabel Raggio
Assistência: Felipe Simão e Gabriel Andrade

ELENCO
João: Rodrigo Becker
Teresa: Francini Fabre
Joaquim: Bruno Leão
Maria: Luana Sato
Raimundo: Edson Rocha
Lili: Manuela Cruz
J. Pinto Fernandes: Gabriel Shiller

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05
set
 


Ensino Fundamental 2
Anatomia e stopmotion
Movimentos do 8º ano!

Para finalizar o trabalho sobre anatomia desenvolvido pela turma, surgiu a ideia de montar um stopmotion, com duas linguagens: uma, de fotografia do próprio corpo com intervenções livres, e uma segunda, com a movimentação seres criados pela turma. Nessas criações, os alunos e alunas exploraram diversas técnicas e conteúdos, como a ideia de continuidade entre os quadros (fotografias) e o ritmo das intervenções, que dão a ideia de uma narrativa em cada sequência.

Apesar de curtinho (um vídeo de pouco mais de 1 minuto), os alunos e alunas trabalharam sobre aproximadamente 500 quadros, tendo um trabalho danado para intervir em cada fotografia e simular o movimento dos seres fantásticos.

A turma agradece ao Thiago Glábrio, que ajudou a fotografar e escaneou as intervenções, e ao Adriano Faria, que fez a montagem final.

Confiram o resultado!

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Fabrízio é professor de Artes para alunos do Ensino Fundamental 2.

 

 

 
16
ago
 


Ensino Fundamental 2
Pedreira Paulo Lemninski
Por Edson Rocha, aluno do 9° ano.

No começo do ano a justiça liberou certas datas para shows na Pedreira Paulo Leminski (que estava fechada para shows desde agosto de 2008). A partir daí, apareceu a ideia de concessionar a pedreira, o Parque Náutico (que nem foi construído ainda) e a Ópera de Arame por 25 anos. Até agora, apenas duas empresas se candidataram, Dc Set e Parnaxx.

Esse assunto tem gerado muitas discussões, ainda mais porque estamos em ano de eleição, logo os interesses políticos se tornam aliados dos discursos a favor ou contra a concessão. Antes de tudo, vou mostrar um pouco da pesquisa que fiz e apontar o que cada pré-candidato a prefeito acha sobre o assunto, começando pelo nosso prefeito Luciano Ducci: “A Pedreira é nossa! Não existe nada de privatização. Ela vai ser reaberta assim como acontece com o Jardim Botânico e Parque Barigui.”. A ex pré candidata Renata Bueno não foi discreta ou parcial em seu discurso “ Sou totalmente contra conceder a Pedreira para empresas tercerizadas gerenciarem.”. Ratinho Junior diz ser favorável à parcerias publico privadas em alguns setores, mas acha que a população foi pega de surpresa, não é a hora de discutir isso. Rafael Greca foi mais político ainda, promoveu um abraço coletivo na Pedreira e disse ser a favor da preferência da população, no mesmo dia questionou “Porque privatizá-la?”. Gustavo Fruet acha necessário um debate sério e com tempo sobre o tema, lembrando que os espaços culturais representam a identidade de Curitiba.

Em sala, lemos vários textos sobre a concessão e fizemos um levantamento dos lados positivos e negativos da concessão. Por um lado, as obras poderiam ser feitas com mais agilidade por uma empresa terceirizada. A empresa concessionária traria apenas shows grandes, visando o lucro e de certa forma, o governo poderia aproveitar o dinheiro ganho com a concessão focando em áreas como saúde e educação. Por outro lado, quem disse que o governo irá demorar nas obras? Considerando a Pedreira como ícone cultural de Curitiba, não seria importante a divulgação da musica local, visando não só o lucro, mas a cultura local também? Quanto a saúde e educação serem mais importantes que cultura, há controversias, pois cultura não faz parte da formação do indivíduo, da educação?

Sobre o potencial lucrativo da Pedreira, não tenho como afirmar um valor, pois para Helinho Pimentel, diretor artístico do LupaLuna, a pedreira pode gerar receita em torno de R$800.000,00 (oitocentos mil reais) por ano. Segundo ele, seria sorte do município e da população se alguma empresa aceitasse tomar conta dos espaços. Já para Rafael Greca, ex-prefeito e agora candidato à prefeitura de Curitiba, o Parque da pedreiras pode gerar R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais) por ano. Aí fica difícil de saber qual a real possibilidade de lucro, né?

Trago aqui alguns exemplos de privatizações e gestões públicas bem sucedidas. Segundo Belmiro Valverde, professor de Doutorado em Administração da PUC-PR, a telefonia, CSN, Vale do Rio Doce e a Companhia Siderurgica de Tubarão foram melhoradas com a privatização. O telefone, por exemplo,que antes era artigo de luxo, foi popularizado. Hoje em dia está disponível para boa parte da população. Nos outros exemplos, as empresas passaram a crescer muito mais, segundo ele, gerando milhares de empregos. Do outro lado, dos que são contra a concessão, estão dois exemplos claro de sucesso da administração do governo: Copel e Sanepar.

Para finalizar, quero constatar que Helinho Pimentel, aquele que afirmou em entrevista para a Gazeta do Povo que seria sorte se alguma empresa se interessasse pela Pedreira, faz parte da Dc Set, a empresa que, em conjunto  com a GRPCOM, realiza o Lupaluna. Lembrando que a DC SET é uma das duas candidatas a concessão e, segundo a Avaliação da prefeitura de Curitiba na primeira etapa do processo de concessão dos espaços, é a melhor (tirou nota 9 enquanto a Parnaxx tirou 4). É para rir ou chorar? Tirem suas conclusões.

Edson Rocha é aluno do 9º ano da turma de 2012.

 

 

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14
ago
 


Ensino Fundamental 2
Ói nós aqui!!!
O poder das imagens

Leia na Gazeta:
http://www.gazetadopovo.com.br/ensino/conteudo.phtml?tl=1&id=1286223&tit=O-poder-educativo-das-imagens

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06
ago
 


Ensino Fundamental 2
Dicas de estudos
Para concluir o trimestre com o pé nas costas!

DICAS DO 9º ANO
Autores: Gabriel Andrade, Luana Sato e Marta Piechnik

1.
Prestar muita atenção as aulas

2.
Arrumar os materiais com antecedência

3.
Boa organização

4.
Rotina de estudos em casa

5.
Resumo / anotações

6.
Tarefa de casa

7.
Buscar o melhor modo de estudar

8.
Equipamentos eletrônicos têm de estar desligados pois atrapalham a atenção

9.
Sem brincadeiras na aula

10.
Organização geral
  a. Agenda
b. Tarefas
c. Rotina
d. Horário de estudos
e. Sono
f. Alimentação

11.
Tirar dúvidas

12.
Tentar e se esforçar nas lições de casa

13.
Esforço / dedicação / empenho / determinação / estipular metas

 

DICAS DO 6º ANO
Autores: Ana Victoria, Valentina e Henrique

1.
Pontualidade na escola e na vida: é fundamental para a organização e o sucesso na qualidade dos estudos (aprendizado exemplar)

2.
O agendamento tem que ser claro, organizado e com todas as informações: data, disciplina, onde fazer, o que é pra ser feito, para quando, etc.

3.
Para ser organizado(a) no horário de estudo e na tarefa de casa, precisa ter hábito de estudo, fazer todas as tarefas do dia no dia.

4.
Fundamental: ter organização, trazendo o material necessário que é de cada disciplina.

 

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18
jun
 


Ensino Fundamental 2
Misturinha
Relato de pai e mãe

De todas as festas e encontros da escola, guardamos um carinho especial pelo Misturinha! Talvez porque ele seja o único evento - aberto aos pais - em que a criança é o principal protagonista!

O Misturinha deste ano não foi diferente: assuntos variados e interessantes - soubemos um pouco mais a respeito de dinossauros, deuses gregos, funcionamento dos órgãos de animais (arg!), figuras geométricas, interpretações de filmes e propagandas, jogos inventados, lindos trabalhos de artes, entre outros - todos abordados com profundidade e grande envolvimento por parte dos "pesquisadores"! As crianças se mostraram extremamente preparadas para apresentar o resultado de suas pesquisas!

Ah... E não podemos deixar de mencionar a contagiante empolgação e vontade de atender bem os pais e interessados... Estão de parabéns!

Moara Zuccherelli e Antonio Luiz Mello de Paula Filho (pais de Lina Zuccherelli de Paula, 8º ano).























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15
jun
 


Ensino Fundamental 2
Os dois Capitães da Areia
Cinema e literatura


O 8° ano terminou recentemente a leitura de “CAPITÃES DA AREIA”, um clássico da literatura brasileira, escrito por Jorge Amado.

No intuito de ampliar as possibilidades de análise e compreensão da obra, a professora Isabel propôs que a turma assistisse ao filme baseado na obra literária, que foi dirigido por Cecília Amado, neta do autor do livro.

Após a audiência, a turma fez uma discussão sobre as diferenças que existem entre essas duas linguagens – o cinema e a literatura –, ensaiando uma análise comparativa entre as duas obras.

Leiam abaixo a bela análise de Vítor André Portela, que faz um elogio ao livro e à experiência da leitura, que concede ao leitor, entre outras coisas, a liberdade de imaginar e se apropriar da realidade inventada.

Os dois Capitães da Areia
o de Jorge e o de Cecília
por Vítor André Portela

Certamente, quem lê um livro e vê o filme baseado na obra, prefere o livro, a não ser que o leitor não tivesse gostado da história ou que ela fosse bem mal escrita. Porém, o caso a ser tratado neste texto é um clássico: "Capitães da Areia", de Jorge Amado e a sua adaptação para o cinema, feita pela neta do escritor, Cecília Amado. Ao compararmos as duas obras – a literária e a cinematográfica – é preferível a obra literária, pois Jorge Amado dá vida aos seus personagens e ao ambiente de forma muito melhor do que o filme! A possibilidade de imaginação proporcionada pelo livro é imensa e quando a vemos representada em filme, ficamos indignados!

O filme torna a obra, que é naturalmente forte, mais "digerível" aos olhos do público e isso tira uma grande parte de pensamentos e ideais da obra literária. Certos personagens não têm o destino "correto", que era importante em uma obra como essa, pois isso está diretamente relacionado  com a questão da luta de classes e da injustiça social, o que o autor deixa bem claro no livro. Um caso em que podemos ver isto claramente é o fim do personagem Sem-Pernas: no livro, ele se suicida (pois não aguenta o ódio acumulado em seu coração) e no filme ele vira equilibrista (o que não deixa de ser uma metáfora, mas distorce o sentido)! Outro fator notável é a ordem dos acontecimentos que muda no filme, ou seja, uma coisa vem antes ou depois de outra e nesse caso, leitor, a ordem dos fatores altera o produto!

Outra observação sobre a “digestão” da obra é a de que certos fatos, tão destacados no livro, não têm tanto destaque no filme, veja: depois da morte dos pais, Dora deixa o morro onde morava e desce para a cidade em busca de emprego. Enquanto desce a ladeira, no filme, está de chinelos e isso não é importante. Já, no livro, os seus pés queimam nas ruas ardentes por onde ela passa e Jorge Amado dá um grande destaque para isso, sendo uma metáfora para a injustiça social, que é fundamental na obra escrita.

É por isso que o livro é muito mais emocionante, envolvente, recheado de sentimentos... – elementos que o filme não nos passa com a mesma intensidade. Analisando outros exemplos, podemos perceber que isso é recorrente, pois são linguagens diferentes e muito distantes: em uma delas, temos maior liberdade para imaginar e sentir, a ponto de mergulharmos em palavras, o que a outra não permite, tendo uma grande limitação.


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Vítor é aluno do 8º ano da turma de 2012.
 
Isabel é professora de Língua Portuguesa para alunos do Ensino Fundamental 2.

 

 

 

 
08
jun
 


Ensino Fundamental 2
Visita ao Museu do Holocausto
Por Rodrigo Moro Beckert, aluno do 9° ano

Quando chegamos ao museu, eu sequer sabia que já era lá. Na entrada não havia nenhuma indicação de que ali era o museu. Na verdade, parecia um banco, pois pela segurança apresentada dava a impressão de que estavam guardando um tesouro precioso.

Quando entramos, fomos guiados por um dos fundadores. O museu tinha uma construção meio estranha. Não havia um piso, havia pouca luz e poucas janelas, dando a impressão de que o prédio estava inacabado. Porém, nosso guia nos explicou, logo na entrada, que essa impressão era proposital: para demonstrar a tristeza e o medo dos que passaram por essa tragédia.

Ao longo da visita fui ficando cada vez mais horrorizado, parecia até que estava com uma dor na barriga. A coisa que mais me afetou foram as propagandas nazistas humilhando e degradando os judeus. Um dos livros nazistas para crianças tinha como titulo “O cogumelo Venenoso”, tendo na capa o desenho de um cogumelo com a cara de um judeu.

Durante a visita vimos também fotos de judeus sendo encaminhados para a morte, nus, com o cabelo raspado e seus bens tirados – totalmente privados de sua identidade.

Na saída do museu, após tudo que vimos, descobri qual era o segredo que estavam protegendo. Era o conhecimento. Para que todos saibam que isso ocorreu e que nunca deve ser repetido.

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Rodrigo é aluno do 9º ano da turma de 2012.
 
Rodrigo é professor de História para alunos do Ensino Fundamental 2.

 

 

 
02
mai
 


Ensino Fundamental 2
Sinal Musical
Música para despertar

Diariamente, o pessoal do período da manhã (alunos, professores e funcionários) lidam com nove horários ao longo da manhã, que indicam começo, término e troca das aulas e do recreio. Desde o início de março, o sino e a campainha foram substituídos por música.
A ideia veio de uma ex-aluna do 8º ano (e a turma ganhou o direito de escolher as músicas da primeira semana).
Pensando no assunto, Rodrigo (professor de História) e Guilherme (de Música), pensaram numa linha do tempo da História da Música. Começamos com a música brasileira, tocando trechinhos de peças significativas de nossa história, como "O Guarani", composta por Carlos Gomes em 1870. No início os alunos estranharam, alguns reconheceram "de algum lugar", mas quando a gente contou pra eles que é a música que abre o programa A Hora do Brasil, foi um "AAAAAHH" geral!
Na semana passada, por exemplo, os alunos ouviram trechos das seguintes obras:

- Trenzinho Caipira [composta entre 1930-1945] – Villa Lobos


- As mocinhas da cidade [1961] – Nhô Belarmino


- Pelo telefone [1916] – Donga


- Carinhoso [1917] – Pixinguinha


- Abram Alas [1899] – Chiquinha Gonzaga


- Asa Branca [1947] – Gonzagão


- Feitiço da Vila [1934] – Noel Rosa


- Aquarela do Brasil [1939] – Ary Barroso


- A sertaneja [1869] – Brasílio Itiberê

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26
abr
 


Ensino Fundamental 2
Autorretrato
Arte com alunos do 6º ano

O projeto AUTORRETRATOS é um estudo de produto, cujo objetivo é
a aprendizagem de técnicas de artes visuais com base nas fotografias dos rostos dos alunos do 6° ano. Sobre as fotos foram aplicadas diversas técnicas de desenho, pintura e intervenção. Confira abaixo as etapas que os alunos desenvolveram até agora:

1ª: execução de um autorretrato de memória, a mão livre, com grafite;

2ª: os alunos trabalharam com linha e contorno, explorando as principais linhas e marcas da face;

3ª: reprodução do retrato através da técnica do quadriculado, um método
tradicional que permite ao artista esquadrinhar o objeto, trabalhando com observação minimalista e proporção.

4ª: – e mais empolgante para os alunos – intervenções sobre os retratos no
Photoshop: retirar os semitons, transformando a fotografia através do contraste (esse efeito deixou as fotos similares a ícones da PopArt (como a Marilyn Monroe de Warhol e o Che Guevara de Korda).

As aulas de artes na informática possibilitaram diversas experimentações: desconstrução do objeto, sobreposição de cores e texturas, exploração das diversas ferramentas e efeitos disponíveis no programa.

As próximas etapas serão de exploração de grandes superfícies com projeção dos contornos da face sobre parede e uma oficina de fundamentos do estêncil, com impressão sobre papel... quem quer experimentar?

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