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25
AGO
2014
 

Direção
Tecnologia na escola

Não há sombra de dúvida de que a aliança cada vez mais marcante entre ciência e tecnologia vem garantindo novos repertórios em termos de inovação em muitos campos e, como não poderia ser diferente, no espaço educacional também.

Qualquer revista de educação traz pelo menos um artigo sobre os usos da tecnologia em favor das aprendizagens e, com isso, as novas formas de aprender parecem ser surpreendentemente mais vantajosas. É sobre isso que queremos refletir um pouco – apenas um pouco, uma vez que nosso espaço aqui é bastante limitado.


SIM À TECNOLOGIA!

As crianças brasileiras estão cada vez mais próximas das novas tecnologias e uma pesquisa recente identificou que 67% dos que têm entre 10 e 15 anos acessam diariamente a internet. Entre as atividades realizadas por essa via, a pesquisa destaca que 80% deles a utilizam para fazer trabalhos escolares e 70% visitam perfis/ páginas de alguma rede social. Mostrou-se ainda que 65% deles assistem a vídeos pelo YouTube, além de outras atividades.

Em um mundo cada vez mais tecnológico, as escolas não podem ignorar a necessidade de integrar as novas ferramentas que comprovadamente trazem benefícios a essa nova geração.

 

POR OUTRO LADO...

Enquanto mais e mais pesquisas querem reforçar os ganhos educacionais proporcionados pela tecnologia, outros estudos puderam evidenciar significativas perdas constatadas pelos pesquisadores das Universidades da Califórnia e de Princeton. Segundo eles o uso contínuo do computador ou tablet em detrimento do papel e caneta proporciona menor foco na atividade e consequente distração. Mas o mais importante é frisar que o ato de escrever manualmente ativa muito mais áreas do cérebro. Segundo o que vem sendo estudado por uma linha de pesquisas da neurociência, a escrita gera processos muito mais intensos de retenção e principalmente de associações que definem o aprendizado.

Os recursos de registro utilizados, como sínteses, destaque de palavras-chave, flechas, abreviações fornecem uma viva experiência de significação para o aluno enquanto está pensando sobre o conteúdo e todo esse movimento redunda em melhor aprendizagem.

Professores de duas universidades de Curitiba confirmaram, com suas observações, o relato da pesquisa norte-americana reforçando que a facilidade de acesso às informações tem também seu lado negativo tornando o aluno mais acomodado.

 

E NA NOSSA SALA DE AULA?

Para isso, consideramos que nossos alunos devem fazer largo uso da internet para obter dados, informações, precisam recorrer ao repertório que está disponível para saber mais sobre cada um dos assuntos. No entanto, lendo e consultando textos informativos – na internet ou em livros –, não podem deixar de lado as formas de registro que privilegiam a anotação manual, as estratégias que fortalecem uma compreensão que deve superar em muito a simples memorização.

Um dos recursos em que temos insistido com a moçada do Fundamental 2 é o de usar a rede virtual para interações entre alunos e entre alunos e professor na criação de fóruns sobre diferentes conteúdos. A tecnológica, nesse caso, funciona não para uma acomodação do aluno, mas para desafiá-lo para um pensamento original, para, saindo do patamar já atingido anteriormente, mobilizá-lo na direção de um nível um pouco mais elaborado.

Com essa mesma preocupação desenvolvemos em todas as turmas, desde o 1º ano, atividades em que o suporte da tecnologia vai propiciar à professora a possibilidade de discutir revisões de texto e colocar o grupo para pensar sobre níveis de linguagem mais apropriados para o tipo de texto que pretendem elaborar em conjunto. Acreditamos que esse é o pensar mais elaborado que devemos desenvolver nas nossas crianças.

Além disso, a tecnologia propicia boas ferramentas para estimular a criatividade dos alunos colocando-os em ação para apresentar suas criações, seja para colegas ou para outros círculos.

Queremos ainda muito mais em termos de uso da tecnologia na escola, porém para cada professor está bem claro que isso deve acontecer se também pudermos contar com a contribuição das inovações como caminho para um pensar mais amplo, não permitindo qualquer forma de acomodação.

Esse assunto deve ainda voltar ao Nanico em um dos próximos números em função de uma atividade de nossos alunos. Aguardem!

 


 
Emília Hardy e Yara Amaral
 

 



 

15
AGO
2014
 

Direção
Família e Escola
Dá pra estreirar essa relação!

Qual o perfil da nova família e como a escola deve lidar com essa nova configuração?

ROSELY SAYÃO - Antes de tudo, é preciso fazer uma correção: não é a nova família, são as novas famílias. Não podemos mais falar de família no singular. Isso a gente conseguia fazer até o final dos anos 1950, depois surgiram diversos outros perfis. Mas uma questão acompanha essas novas famílias. Não falo da configuração, do desenho, da composição. Falo da dinâmica familiar. A família criou modelos diferentes e é preciso pensar também no tipo de relacionamento estabelecido entre todas essas pessoas. Antes a gente tinha um desenho que era bem clássico, que continha pai, mãe, filhos. E esses filhos conviviam com seus pais até que pudessem ter uma vida própria. Hoje nós temos pais que não necessariamente estão juntos dos filhos, seja por uma questão de relacionamento ou por excesso de trabalho. Essa relação, portanto, é assimétrica. E quem está no comando dessa relação hoje são os filhos. É em torno dos filhos que giram os adultos. Essa mudança radical é fundamental, porque muda também a maneira de pensar a escola, a relação com a escola e com a educação.

 

Você acredita que há uma crise de valores ou de autoridade nessas novas famílias?

RS - Há, sim, uma crise de autoridade. Temos que aceitar e reconhecer isso para talvez mudar. Agora, veja que não é uma posição pessoal. É algo já estudado por muita gente. Porque esse conceito de autoridade não é da educação, é da política. E a partir do momento que a política entrou em crise, e não falo somente da política brasileira, mas da política como instituição, o conceito de autoridade também entrou em crise, e agora nós temos que reinventá-lo para educar.

 

Os valores também estão invertidos?

RS - Não sei se estão invertidos, mas mudaram, porque o mundo também mudou. Eu vejo muitas escolas dizerem 'os pais não têm valores'. Têm e são os valores que a sociedade impõe. E quais são esses valores? O valor da aparência, o valor da juventude, da felicidade, do consumo. E não foi a família que inventou esses valores, foi a sociedade, por questões econômicas e políticas. As famílias são vítimas desses valores, não algozes. E a escola está submetida aos mesmos valores. Mas a escola ainda não chegou ao século XXI, então acha que seus alunos devem seguir aquele modelo do passado. Nunca mais seguirão.

 

Qual seria a configuração dessa escola do século XXI que você menciona?

RS - Em primeiro lugar, nós estamos na época da diversidade. É impossível a gente juntar 25 a 30 alunos e tentar ensinar a eles a mesma coisa ao mesmo tempo. Temos que reconhecer que esse ensino está falido. O professor, para educar, tem que olhar para seus alunos e pensar... Ele terá que diversificar.

 

E o que muda nessa relação das novas famílias com a escola, exatamente?

RS - Os pais sempre vão pensar nos seus filhos. Na escola, não há filho de ninguém. Na escola há alunos. Quando as crianças fazem a passagem do papel de filho para o papel de aluno, eles mudam, nós mudamos. Qualquer um de nós, quando passa a frequentar o lugar de aluno, muda. Às vezes eu faço palestras para professores, eles mudam também de comportamento. Passam bilhetes, mexem nos celulares. Então é um papel que vem carregado, é um pacote. Portanto os pais esquecem que a escola é para alunos, não para filhos. E a escola muitas vezes também acaba falhando nesse diálogo porque, em vez de falar 'o aluno', fala 'seu filho'. Filho é uma coisa, aluno é outra.

 

Você diria que a escola brasileira está preparada para essas novas configurações familiares?

RS - Está preparada, só não ousa dizer 'muito bem, entendi tudo isso e agora vamos lá, mãos à obra'. É preciso um pouco de coragem. Foi preciso muita coragem para a família mudar. Uso como exemplo aquele seriado Anos Dourados. Ele mostrava o início da transição das famílias. E veja que ali havia algumas famílias que decidem não mudar e outras que começam a pensar em separação, em divórcio, mas sofrem muito por causa disso. Muitas famílias foram isoladas, excluídas, porque ousaram mudar. Mas foram elas que trouxeram as mudanças para a realidade. Com a escola acontece a mesma coisa. As escolas que têm essa coragem de mudar, inicialmente são estranhadas, negadas pela comunidade. Mas são elas que trarão novos ares para a instituição escolar brasileira. Serão as pioneiras.

 

E essa nova relação com a escola também altera a concepção do que é ser professor?

RS- O professor é uma figura, é uma pessoa que exerce uma função dentro de uma instituição. Mas quem precisa guiar essa nova concepção é a instituição. Porque, afinal, as pessoas trabalham em conjunto nessas instituições.

 

No âmbito da educação, o que hoje é responsabilidade da família e o que é responsabilidade da escola? Em que medida esse trabalho conjunto deve acontecer?

RS - Há uma discussão em pauta na sociedade que foi muito bem abordada pelo filósofo Fernando Savater, em um livro chamado "O Valor de Educar", escrito no final dos anos 90. É a questão da diferença entre educar e instruir, que é inócua, não existe. Porque não é possível instruir sem educar, e não é possível educar sem instruir. Então essa é uma diferença que a gente não pode estabelecer. Mas eu falava há pouco que filho é uma categoria e aluno outra. Cabe à família dar conta do filho, tornar essa criança um ser humano de bem, segundo os valores da família. E cabe à escola tornar essa pessoa um cidadão de bem. Ou seja, o filho diz respeito a um ambiente privado, e o aluno a um ambiente público.

 

Como a escola pode facilitar uma aproximação com a família?

RS - É difícil, né? Toda nossa bibliografia, não só brasileira, mas da educação, trata como um tema muito delicado. A pergunta que devemos fazer é: é possível essa relação? Nós conseguimos afirmar que é possível, e também sabemos que não é bom quando não há essa proximidade. A maneira como temos agido até hoje, não é boa para a escola, tampouco para as famílias. Porque o que existe é uma relação de poder com uma instituição. A escola é uma instituição que tem um corpo de regras que todo mundo conhece. E as famílias são uma multidão desgovernada, porque cada família é um pequeno núcleo. Então nós teríamos que inventar essa maneira de aproximação. Eu diria que o passo mais simples, é o mais difícil: respeito mútuo. Se cada um começar a respeitar o outro, no sentido de confiar, delegar... A escola tem que se ocupar do seu trabalho e delegar para os pais a educação que eles podem dar. Os pais têm que cuidar dos filhos e delegar para a escola a educação que ela pode e deve dar. Mas hoje, está todo mundo querendo tomar conta um do outro. Por exemplo, não vou fazer isso com o pediatra do meu filho. Se eu vou ao consultório e ele receita um remédio amargo, uma injeção, falo 'bom, se precisamos fazer isso para ele sarar, eu dou'. É o respeito por esse profissional. As famílias, no entanto, não respeitam a escola dessa forma. Mas também a escola não respeita os pais. Acho que o primeiro passo tem que ser esse. Vamos baixar a guarda e respeitar. Pai e mãe erram? Erram. Escola erra? Erra. Todo mundo erra. Então por que temos que ficar pondo o dedo na ferida um do outro? Hoje as crianças têm toda uma agenda organizada pelos pais e também pelos professores na escola. Acabam, assim, tendo pouco tempo de sobra.

 

Quais as consequências disso para uma criança?

RS - A criança está perdendo o presente. Essa mania que nós adultos temos de pensar no futuro, acaba por roubar o presente delas. Toda vez que a gente rouba um pedaço de vida de uma pessoa, esse pedaço de vida vai voltar. Não sabemos exatamente como, mas temos algumas pistas. Atualmente, os universitários são absolutamente infantilizados. Os professores não sabem o que fazer com esses adolescentes, que não têm autonomia e só querem brincar. Isso é reflexo de uma relação que existe desde a infância. Quando a criança tem quatro ou cinco anos, passam a exigir que ela estude inglês, por exemplo, faça diversas atividades ao mesmo tempo. É importante que a criança tenha tempo para ser criança. Criança precisa brincar, essa é a linguagem da infância. E é brincando que ela se comunica consigo, com as questões internas dela, e com o ambiente externo. E aprende muito nesse processo.

 

Em entrevista recente, você mencionou que falta também uma aproximação entre pais e filhos. Como criar essa aproximação e ainda assim manter a questão da autoridade e do respeito?

RS - Essa aproximação cria, naturalmente, autoridade. Não é contra ela. Essa aproximação é uma tentativa de conhecimento. Quem é meu filho? Ele não é apenas aquilo que ensinei a ele. Não é uma cópia minha. Ele aprendeu aquilo que ensinei e muitas outras coisas. Com a combinação de tudo isso, quem ele é? Se eu me interesso verdadeiramente por meu filho, ouço o que ele diz, me interesso em saber, não faço inventário, questionários. Porque normalmente o que as mães sabem fazer é isso. 'Como foi na escola hoje? Com quem você saiu?' Isso não é conversa. Conversa é, por exemplo, assistir a um filme ou novela na companhia dos filhos e, em algumas cenas, questionar: 'se fosse você, o que você faria nessa situação? Entraria em uma situação dessas? O que pensa sobre isso?' Isso é diálogo. O cinema, inclusive, pode ser um excelente mediador nesse sentido. Porque aí não estarei falando do meu filho. Quando eu falo 'você, meu filho', pronto, ele já tapou os ouvidos. Agora, se eu falo desse ou daquele personagem, deixo o campo aberto para ele se mostrar e eu conhecê-lo. E no final do dia, é sempre bom pedir para os filhos contarem a história de seus dias. Sem questionários, e sim estimulando uma narrativa, a contação de uma história. Isso é troca. Se até os sete, oito anos são os pais que contam histórias a seus filhos, a partir dessa idade eles podem contar histórias a seus pais. A gente também aprende com os filhos.

 
Emília Hardy e Yara Amaral
 


 

 

08
AGO
2014
 

Direção
Dia dos PAIS

Quem é da geração de 80 certamente vai se lembrar da banda Fellini e também de um dos seus integrantes, Cadão Volpato. Ele é jornalista, músico, ilustrador e também escritor. Outros o conheceram como apresentador do programa Metrópolis da TV Educativa de São Paulo.

Trazemos a personalidade de Cadão Volpato aqui para, mais que homenagear, refletir com os pais sobre essa intensa tarefa que é educar os filhos, pois ele é um artista que faz questão de deixar aflorar fortemente esse seu lado pai.

Ele escreveu e ilustrou o livro de literatura infantil Meu filho, meu besouro e conta sobre essa coletânea de poemas: "Essa obra não funcionaria para a criança ler sozinha. É em preto e branco, tem formato de um caderninho dos anos 60, é poesia e tem algumas palavras difíceis, como algibeira", brinca.

BESOURO-PAI E SEUS PEQUENOS BESOUROS

Hoje o meu quarto filho começou a andar. Quando você chega a certa idade, acredita que todas as coisas se repetem, e por isso a maioria das pessoas perde o interesse pelo que acontece ao redor. Falta curiosidade. Afinal, tudo já não aconteceu antes?

Mas um filho põe todas essas ideias de ponta-cabeça. Meu quarto filho andando é diferente do terceiro e do segundo e do primeiro. Aí é que está a graça de viver.

No dia em que minha filha mais velha nasceu, encontrei um filhote de gato dentro do motor, na volta do hospital para casa. O segundo só sabia dizer "açúrcar". O terceiro entregou um dente para a fada do dente ainda ontem. E o quarto acaba de atravessar o tapete da sala com as próprias pernas, feliz. Cada um tem o seu encanto.

Eles têm quinze, doze, seis e um ano. Justamente agora são os besouros do meu livro, escrito e desenhado para eles. Mas pode acreditar que Meu filho, meu besouro deve servir para você, caso tenha uma criança para ler.
Ler é o melhor remédio. Veja a minha história.

Começa com os dezessete volumes de O Sítio do Pica-Pau Amarelo, do Monteiro Lobato, avistado na mais alta prateleira do sebo Sagarana, que ficava em Pinheiros e pertencia a esse escritor maluco chamado Evandro Affonso Ferreira.

Quando coloquei os olhos nessas maravilhosas capas verde-musgo envelhecidas, tive uma epifania. Eu mesmo nunca tinha lido esses clássicos. Comprei tudo e fui lendo, volume a volume, para os mais velhos. A verdade é que a gente se divertiu muito, como um bando de amigos piratas numa ilhota fluvial, curtindo a vida adoidado (como Tom Sawyer e Huckleberry Finn teriam feito na minha imaginação, já que sou um leitor mentiroso).

Meu filho, meu besouro, por sinal, tem essa característica temporal: não chega a ser um livro de época, mas é um livrinho com uma cara de caderno escolar francês rabiscado – quem me dera – pelo Sempé, o gênio de O pequeno Nicolau, Marcelino Pedregulho, entre outros. E aí estaríamos nos anos 1950, quando eu mesmo aprendi minha primeira palavra: "Pelé".

Isso aconteceu não porque as coisas se repetem, mas porque a gente deve respeitar tudo o que amou quando ainda era guri, quando tinha acabado de sair das fraldas e dar os primeiros passos de uma ponta a outra do tapete da sala.

Eu, que respeito criança, sonho e curiosidade, tenho o meu próprio sonho, que é escrever um livro inteiro que se equiparasse a apenas uma linha de Os meninos da rua Paulo, de Ferenc Molnár.

E esta é a minha história, tão curta como a do meu livro. Ambos, como você verá, têm tudo a ver.

 

Com esse depoimento, fica bem claro que, para o autor, o livro cumpre a função de aproximar pais e filhos por meio de uma leitura feita em conjunto. Apesar disso, ele afirma ainda não querer passar nenhuma mensagem moralizante na obra, mas deixa alguns conselhos nos versos: "Aceitar o que se é / desde que não seja cruel, autoritário, intolerante, preconceituoso".

E para todos nós, pais, mães, educadores, um reflexivo Dia dos Pais.

 

HERRAR UMANO É

Cadão Volpato

MEU FILHO, MEU BESOURO
Cadão Volpato
Editora Cosac Naify

O jornalista, músico e escritor Cadão Volpato estreou com gosto na literatura infantil. Escrito e ilustrado por ele, este livro é uma coletânea de poemas que traduzem uma conversa sincera entre duas gerações. Sem qualquer lição de moral, mas com uma clara noção de aprendizado conjunto e admiração mútua, surgem temas como identidade, inserção na sociedade e liberdade. Um livro lúdico e nostálgico, para ser lido junto - pais e filhos, avós e netos, professores e alunos.

 

 
Emília Hardy e Yara Amaral
 


 

 

01
AGO
2014
 

Direção
Domingo é dia de CULTURA!

 

A arte nem sempre foi acessível ao grande público. Por muito tempo, a produção artística ficou restrita ao clero e à aristocracia. É no século XVIII que tem início o surgimento de uma cultura urbana e, com ela, uma solicitação por um espaço público para a arte. O Museu do Louvre, inaugurado em 1793, foi o primeiro museu público francês.

O acesso às artes visuais democratizou-se ao longo da história e permitiu que o grande público tivesse acesso a produções que antes estavam restritas às classes dominantes. Hoje os museus, os centros culturais e as feiras de arte continuam atraindo multidões ao redor do mundo e a produção de arte brasileira está cada dia mais presente nas instituições artísticas mais conceituadas dos grandes centros urbanos.

O acesso a produções artísticas de relevância histórica não deve ser novidade para ninguém – defendemos – e queremos que seja assim também para os alunos da Projeto 21.

Sabemos que sempre que viajam acabam tendo uma vivência cultural também em museus, centros culturais e mostras artísticas, mas é importante que experimentem prioritariamente a riqueza cultural que a nossa cidade mesma oferece.

Teve esse objetivo a visita que realizamos ao Museu Oscar Niemeyer na semana passada, com todos os alunos do Fundamental 2. Tão ricas as mostras que escolhemos contemplar com os alunos, mas tão pouco tempo para saborear tudo aquilo. E foi uma ótima surpresa para todos que houvesse, além deles, tantas outras pessoas compartilhando aquele horário da manhã – a fila para a compra de ingressos já era bem longa antes mesmo da abertura do museu. Foi bom ver que a cultura do museu vem se instalando em Curitiba.

Queremos usar este espaço para propor que os pais também aproveitem o final de semana – este domingo será o primeiro do mês e, por isso, a entrada será gratuita para todos – e levem, mais uma vez, seus filhos para curtirem juntos a visitação. Podem fazer suas escolhas em função da idade dos filhos e dos diferentes interesses, mas dar uma conferida em cada uma das mostras será a oportunidade de descobrir, apreciar e conversar sobre arte com os filhos.

AS EXPOSIÇÕES QUE INDICAMOS MAIS ESPECIALMENTE SÃO:

JOÃO TURIN - Vida, obra, arte - Até 02/11 (mais informações)

FRIDA KAHLO - As suas fotografias - Até 02/11 (mais informações)

TUPI OR NOT TUPI - Até 21/09 (mais informações)

PLUMÁRIA - Arte maior do indígena brasileiro - Até 05/10 (mais informações)

AS ORIGENS DO FOTOJORNALISMO NO BRASIL - Um olhar sobre o cruzeiro (1940-1960) - Até 14/09 (mais informações)

 

BRINCAR, E BRINCAR SEMPRE

Brinquedo, brincadeira e brincar são temas inesgotáveis para crianças, e também para a criança que habita em cada um de nós. Esse é o apelo de dois eventos que temos em cartaz em Curitiba.

O primeiro é o filme Tarja Branca, já mencionado aqui no Nanico como indicação aos pais em número anterior. Ele está em exibição no circuito comercial, mas terá também uma sessão especial esta semana, quando terá apresentação e bate papo com diretor na Cinemateca de Curitiba, gratuitamente.

Mas atenção! - será preciso fazer a reserva de ingresso através do site www.roteirobabycuritiba.com.br, pois o número de vagas é bastante reduzido.
Outro evento é a mostra Brinquedos à Mão, que está aberto ao público na Caixa Cultural e traz cerca de 900 objetos que remetem à infância, como a peteca, o pião, o cavalo de pau, bonecas de pano, entre outros materiais lúdicos.

A professora baiana Sálua Chequer coleciona esse material todo e conta que teve interesse pelas manifestações populares desde criança, quando acompanhava as cantorias de reis e as danças do bumba meu boi na sua cidade natal, Ibirataia, no sul da Bahia. Suas andanças pelo nordeste renderam-lhe não somente novas peças para a sua coleção, mas também amizades com artesãos e boas histórias para contar.

 

SERVIÇO:

TARJA BRANCA / Cinema
Data/ horário: 07/08 – 19:00h
Local: Cinemateca de Curitiba
(Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174 São Francisco)


 

BRINQUEDOS À MÃO / Exposição
Data/ horário: até 07/11
De terça a domingo,
das 10:00 às 19:00
Local: Caixa Cultural
(R. Cons. Laurindo, 280 – Centro)

 

 
Emília Hardy e Yara Amaral
 


 

 

27
FEV
2014
 

Direção
Meu filho será um grande leitor?
Formar leitores é papel de todos.

99,9% dos pais querem que seus filhos sejam grandes leitores. Mesmo quando eles próprios ficam reticentes diante do livro, não falta o desejo de que a nova geração aprenda a se deliciar com uma boa leitura. E como conseguir isso?

Há muito tempo se pesquisa como obter bons leitores, pois os interesses vêm de várias direções: editoras, educadores, universidades, instâncias governamentais. Pesquisas e também depoimentos daqueles que são verdadeiramente apaixonados pela leitura apontam uma direção comum. Qual é?

Tudo que a criança recebe do adulto como uma atitude de carinho fica fortemente impregnado na sua memória afetiva. O calor, o prazer dessa doação são recuperados a cada repetição do ato e constroem uma renovação com outros ingredientes.

Com o alimento acontece assim. Com a leitura também.

Partindo daí podemos definir alguns pontos significativos.

O colo da mãe ou do avô, os cheiros trazidos pelo aconchego, o tom de voz de quem lê tecem uma trama afetiva poderosíssima para a formação do futuro leitor. É uma delícia aproveitar essa linguagem de carinho que vem entremeada ao ritmo das palavras.

Quando se lê para a criança, ela também está lendo. Começa-se a ser leitor a partir da leitura dos pais e, mesmo quando já alfabetizada e capaz de empreender voos próprios, ela precisa poder contar com esse prazer como alimento de subsistência.

O desafio do texto exige empenho, concentração, e facilmente ela pode desistir. Portanto, leitura de textos mais simples podem ser realizados pela criança sozinha, mas o que vai envolver a sua imaginação e curiosidade mesmo são histórias mais complexas, que exigem um leitor experiente e, de preferência, com a recuperação do clima de aconchego. Acredite, mesmo quando adolescentes, o prazer de ouvir a leitura feita pelo pai traz um encantamento especial pelo que se lê.

FORMAR LEITORES É PAPEL DA ESCOLA?

Formar leitores é papel de todos. Dos pais, da escola, do Estado, dos meios de comunicação. Todos precisam estar empenhados nessa direção – e muito! - para a formação de indivíduos, cidadãos e sociedade crítica. Cabe-nos também, portanto, a tarefa de formar leitores aqui na escola, e não abrimos mão disso.
Dando continuidade e aliando forças ao empenho familiar para uma formação leitora, as dinâmicas e as escolhas de obras são específicas para cada idade ou etapa, e com empenho sempre renovado.
Aquilo que chamamos de leituras compartilhadas, aqui divulgadas na semana passada para os alunos a partir do 4º ano, anunciam discussões mais substanciais em torno dos livros selecionados. É um 'ensinar a ler' para quem já lê. E é bom reforçar: eles sempre se surpreendem com o muito que podem identificar a partir da leitura feita pela professora em aula. Em qualquer idade, a leitura feita por um leitor mais experiente (e apaixonado...) é encantatória. Sempre.

NOSSO CAFÉ LITERÁRIO VEM AÍ!

Encantar para a leitura é também o intuito do Café Literário, que tradicionalmente realizamos no mês de março, como forma de começar bem o ano, começar lendo!

Primeiro evento coletivo da escola, é como uma "feira de livros", mas, antes de qualquer outra coisa, é um evento de promoção do conhecimento – através dos livros. Ele expressa a nossa vontade de incentivar pais e filhos a compartilharem o interesse pela leitura, de motivar todos para a experiência desse prazer que é descobrir a vida também através dos livros.

COMO ACONTECE O CAFÉ LITERÁRIO?

Para esse evento convidamos duas livrarias que se responsabilizam por selecionar previamente bons títulos e autores. É ótimo ficar abrindo cada um, encontrando ilustrações maravilhosas, passagens interessantes e selecionando a nossa próxima leitura.
Além disso, os alunos do 9º ano se mobilizam para a montagem de um super sebo. Arrecadam entre familiares e amigos livros bem variados e proporcionam excelentes ofertas, tudo em benefício da sua viagem de formatura.

O clima é sempre convidativo à leitura e descoberta da riqueza da literatura, e sempre acompanhado de um cafezinho. Café, chá ou suco, que é providenciado pela escola, mas também biscoitinhos ou bolinhos, que cada família traz para tornar a sua participação mais gostosa nessa confraternização. Nesse sentido pedimos especial atenção para que as comidinhas sejam mais para secas – não podemos correr o risco de mãos lambuzadas com recheios ou coberturas manuseando livros, não é?

TODOS ESTÃO CONVIDADOS

Esperamos cada um de vocês para uma gostosa manhã de sábado. Não percam!

Yara Amaral é diretora da Escola.
 

 

 

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20
NOV
2013

 


Direção
28 anos atrás
Aniversário da Escola

28 anos atrás começamos a Escola Palmares. Emília e eu vendemos um carro e um telefone para juntar à nossa coragem e vontade de mudar o mundo.

Idealistas - continuamos sendo... – fomos, ano a ano, construindo esse projeto de educação e seguimos nessa conquista agradecendo muito a todos que passaram por aqui, alunos, pais e profissionais.

Quando perdemos o direto de usar o nome Palmares e o trocamos por Projeto 21, decidimos também comemorar nosso aniversário homenageando a figura central do Quilombo de Palmares no Dia da Consciência Negra e refletindo sobre o que falta ainda em nosso país.

Por isso celebramos hoje os 28 anos da Escola Palmares / Projeto 21, as conquistas concretizadas, o trabalho sério da nossa equipe, os projetos futuros que estamos delineando e o muito que ainda realizaremos como forma de contribuir para um mundo melhor.

Yara e Emília

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16
set
 


Direção
A arte é para todos
E para crianças também

No último final de semana teve início o circuito de mostras da Bienal Internacional de Curitiba, que se estende até 1º de dezembro. Pela programação estão previstos mais de 100 espaços na cidade exibindo obras de 150 artistas dos cinco continentes, o que nos possibilita múltipla interação com arte. Para conhecer um pouco do que está exposto nesses locais, cada um pode consultar o endereço www.bienaldecuritiba.com.br e fazer suas escolhas.

Mas o que nos interessa aqui é focalizar a importância de compartilhar esse olhar com as crianças e, assim, de forma consciente, fornecer modelos aos nossos filhos. Modelos sobre o olhar. Para tanto, tomo aqui a palavra do artista mineiro Evandro Salles, que fez a curadoria da mostra Arte para Crianças no SESC Pompeia em 2009. Ele faz a apresentação daquela exposição, em um encarte que ainda guardo comigo, numa linguagem infantil, mas que expõe o assombro de cada um – criança ou adulto – diante da arte.

"Olhamos e é (...) como se estivássemos perdidos em uma floresta cheia de coisas interessantes, mas sem nenhum caminho para direcionar nosso olhar. (...) Acho que nós poderíamos fazer o seguinte: (...) passar a caminhar sem pensar no caminho. Ou seja, para visitar a exposição de arte, a gente vai fazer como se tivesse perdido a memória, como se tivesse perdido os olhos em algum sonho e de repente tivesse acordado. Aí a gente abre bem devagarzinho os olhos que a gente perdeu e pergunta: quem sou eu, onde estou, para onde vou? Como ninguém vai responder a essas perguntas – porque ninguém sabe as respostas – a gente para na frente do primeiro objeto de arte que encontrar e diz: 'Bom dia, seu objeto de arte, o que é você? O que tem para me dizer?' Uma coisa é certa: o objeto de arte sempre responde às perguntas que a gente faz para ele, só que ele tem uma língua própria. Ele fala a língua das obras de arte."

A filósofa Márcia Tiburi também reflete sobre o olhar dedicado à arte:

"podemos dizer que vemos e não vemos, olhamos e não olhamos. O tema ver-olhar – antigo como a filosofia e a arte – torna-se cada vez mais fundamental no mundo das artes e estas o território por excelência de seu exercício. Mas se as artes nos ensinam a ver – olhar, é porque nos possibilitam camuflagens e ocultamentos. Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e podemos sabê-lo. Portanto, para ver olhar, é preciso pensar."

Deliciosos estes textos, instrutivos para nós todos que queremos apreender cada vez mais do mundo, reflexivos para nossa ação com as crianças, eles podem ser encontrados na íntegra nos links abaixo:

No caso de não haver começo nem fim para nossas histórias
de Evandro Salles

Aprender a pensar é descobrir o olhar
de Márcia Tiburi

Yara Amaral é diretora da Escola.
 

 

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18
fev
 


Direção
Primeiro dia de aula
Musical de boas vindas para o Ensino Fundamental 2

As aulas recomeçaram e já estamos em festa! No período da manhã trouxemos um pessoal especial para dar as boas vindas no primeiro dia de aula: dois ex-alunos da Projeto 21 (bem do comecinho, quando era Palmares, na Carlos de Carvalho...), Paique de Souza e Eduardo Mello, que têm uma banda e uma escola de música, o Estúdio 9, vieram tocar para a garotada do 6º ao 9º ano na hora do intervalo. Nós (Emília e Yara - Sil também!) matamos a saudade...



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18
fev
 


Direção
Primeiro dia de aula
Novidades no Fundamental 1 e Educação Infantil

O ano começou com novidade! Uma sala nova para o 1º ano (veja as fotos)! De resto, o velho "jeitão" da escola: adaptação feita com muito carinho, os inevitáveis chorinhos dos pequenos. Nada que em poucos dias não vire um grude de ambos os lados!

Os alunos do Fundamental da tarde já enturmados e os novos já fazendo amigos.

É bom começar mais um ano...

Emília e Yara




 


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09
out
 


Direção
É tempo de filho!
Entrevista com o escritor argentino Sergio Sinay

Na última semana, em função do Dia das Crianças, presenciamos nas ruas, nos parques, na Tv, diversas expressões da relação entre pais, mães e seus filhos. Ao lado das propagandas de brinquedos e dicas de atividades, houve também muita gente pensando e discutindo a infância e, consequentemente, a educação. Pegamos carona nessa corrente e fazemos uma indicação a todos os pais e mães: uma longa entrevista com o escritor argentino Sergio Sinay, sociólogo e jornalista, especialista em relações humanas.

Entrevista: “Para dedicar tempo aos filhos, é preciso deixar outras coisas de lado”

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Flaviana é coordenadora e professora de Filosofia de alunos do Ensino Fundamental 2.
 

 

 

 
05
out
 


Direção
O dia das crianças
Reflexão sobre o consumo

Há quem espere ansiosamente o Dia da Criança para ganhar presente. É uma data tão festejada como o Natal ou até mesmo o dia do aniversário. Em nosso país, vejam só!, é feriado – mas só porque a data coincide com o dia da Padroeira do Brasil... o que faz a gente pensar que o tal Dia da Criança deva ser festejado apenas no dia 12 de outubro... o que faz a gente esquecer que Dia da Criança, como Dia do Professor, Dia das Mães, Dia dos Pais, é, na verdade, todo dia.

E como não poderia deixar de ser, queremos propor uma reflexão sobre o significado desse “dia”. 

Há quem se incomode com essa nossa postura crítica com relação às datas comemorativas, mesmo sabendo que nossa crítica se dirige ao consumismo, que nem sempre é gerado por esses “dias especiais”, mas fortemente  alimentado por eles... 

Entendemos claramente que é justamente este o nosso papel: mostrar às crianças e aos adolescentes como é que devemos nos comportar diante de uma situação com a qual não concordamos. Isso é o que pretendemos ensinar: que é preciso se posicionar, explicar como se pensa e justificar esse pensamento. Por isso convidamos toda comunidade da escola a pensar sobre o assunto: 

O que é comemorado no Dia da Criança?

O hábito anual de nos rendermos ao consumo revela nossa indisposição para confrontar o desejo da criança?

Comprar ou ganhar presente... Essa é a melhor C-O-M-E-M-O-R-A-Ç-Ã-O de que somos capazes? 

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Yara é diretora pedagógica.
 
Maria José é coordenadora educacional.

 

Flaviana é coordenadora e professora de Filosofia de alunos do Ensino Fundamental 2.
 
Cláudia é coordenadora do Ensino
Fundamental 1.

 

 

 
20
dez
 


Direção
Dois mil e onze
um breve retrospecto sobre algumas atividades

Em 2011 foram muitas as nossas atividades coletivas, sempre com a presença de muitos alunos e seus pais – e em alguns casos, a visita de ex-alunos.

Os Eventos da escola buscam estreitar laços e fortalecer as relações dentro da Projeto 21 e ampliar a comunicação entre os segmentos e as pessoas da escola: alunos, pais, professores e funcionários.

Nesse ano, além dos encontros tradicionais, tivemos novidades: a Tertúlia Musical, a Festa de Confraternização do final do ano, com a exposição de trabalhos dos alunos, além do encontro mensal com a Direção, no Conversar é preciso (nos quais discutimos ou apresentamos temas muito variados). Repetimos também os eventos mais tradicionais,  sempre tão prazerosos para todos – a Feira da Troca, a Festa Junina, o Café Literário, os Sábados de Jogos e Brincadeiras ou de Artes (para pais e filhos).

Além destes, destacamos também a visita anual de ex-alunos que vêm conversar com pais de toda a Escola, e em especial com pais e alunos do 9º ano, sobre seus caminhos depois que saíram da Projeto 21 – como foi a experiência vivida em outras escolas? Com seus relatos, dão um suporte interessante para a escolha do novo espaço para onde os alunos poderão ir ao encerrar aqui o Ensino Fundamental. Além disso, ajudam a matar a curiosidade: como os alunos se sentem ao sair daqui? Qual é o seu desempenho fora?

A Formatura é também uma situação especial para a escola – o formato que se repete desde a primeira vez nos deixa particularmente contentes, pois é um momento de descontração aliado às grandes emoções da despedida. Muitos alunos passaram aqui quase toda a sua vida escolar e é o momento de nos “desgarrarmos” mutuamente...

Além destes, a sempre esperada apresentação dos alunos da Oficina de Circo, fechando o ano.

Abaixo, uma galeria de fotos que ilustra o clima da nossa escola em 2011.

E vamos ao ano letivo de 2012!!!















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